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A carne era fraca coisa nenhuma. Fraco era o temer. Corrupto, fraco e agora defenestrado

temerBrasília é uma rede. Uma rede toda enredada na corrupção. Não se sabe mais quem é quem, quem comprará quem, em quem se pode confiar, e quem será o próximo a denunciar ou ser denunciado.
A bomba agora vem dos comandantes da JBS, a Friboi, aquela da carne fraca, que não era fraca coisa nenhuma. Confirmou-se agora que fraco era o Temer, fraco e corrupto, como todo mundo já sabia mas ninguém entregava uma prova definitiva.
Coube à JBS acabar com a festa do presidente. Temer tramou a derrubada de Dilma, mas o que não esperava é que houvesse toda uma legião tramando a sua derrocada também. A notícia de hoje, deflagrada pelo depoimento daqueles que, por muito tempo se dizia por aí, eram sócios do Lulinha, o filho do Lula, põe uma lápide no governo mais desacreditado da história do Brasil. Depois da denúncia de hoje, Temer não tem mais moral e, acredita-se, nem apoio para aprovar coisa alguma. Muito menos reformas de impacto para a maioria da população. Logo, ou renuncia ou será defenestrado pela força das ruas ou pelo próprio Congresso, que, mesmo igualmente corrupto, não hesitará em chutar o cachorro morto. Morto e fedendo.
Vai sobrar, claro, para o Brasil. A economia do país já entrou em turbulência e vai enfrentar um cenário desastroso nos próximos meses. É o custo a se pagar. É o custo da corrupção, que precisa continuar a ser perseguida e combatida com todas as forças, até que o país consiga se desvencilhar desse lastro de fragilidade política por conta da roubalheira e da improbidade administrativa.
Com a saída de Temer, o mais sensato, e a própria direita, como setores do DEM, defendem a convocação de eleições diretas para presidente. O povo, certamente, irá para as ruas pregando o mesmo. Escolher um novo mandatário pelo voto popular é essencial para restaurar o caminho da credibilidade política, que tanto o Brasil almeja.
O problema, todavia, reside na escolha de um nome. O período turbulento do contexto da lava jato, embora a operação esteja no caminho certo, só serviu até agora para revigorar nomes como o de Lula, pela esquerda, e Jair Bolsonaro, pela direita. Um corrupto e um maluco. Além do fato de que Lula, todo mundo sabe, vai mandar a lava jato para o escanteio e financiar um pós-doc para o juiz Moro no exterior.
Isso, entretanto, não deve ser desculpa para manobras alheias à democracia. Entre a saída de Temer e a realização de uma nova eleição, haverá tempo bastante para se articular uma saída plausível. E é importante que essa articulação, tanto pela via dos políticos quanto pela população, comece a ser articulada desde já. Não há tempo a perder.

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