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OPINIÃO: A eleição de Bolsonaro será a vitória da esperança contra o ódio

LEANDRO RAMIRES
 
Jornalista e Doutor na área da comunicação; professor da Unipampa. 
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OPINIÃO: Texto escrito pelo jornalista Leandro Ramires: A campanha de Bolsonaro é fraca. Assim como é o Capitão em termos de projetos para governar o Brasil. Na verdade, ainda não se sabe muito bem quais são suas ideias e o que nos reserva a partir de 1º de janeiro.
Mas o fato é que Bolsonaro só não caiu mais nas pesquisas e ainda vai ganhar de levada esta eleição por causa de seus eleitores. Nem digo militância. Quem tem militância, na verdade, é o PT. Sempre teve militância dedicada e também uma legião de funcionários da política, pagos para fazer campanha e também para se segurar no poder e mamar nas tetas do governo.
Bolsonaro vai ganhar de lavada porque o povo, definitivamente, não quer mais saber das mutretas e da roubalheira que assolam a Nação. Por isso é que a campanha de Bolsonaro, muito mais que uma orquestração de whatsapp e mensagens robóticas, como a oposição e a imprensa mal intencionada fazem questão de propagar, é uma manifestação autêntica, que expressa a vontade da maioria do povo brasileiro.
Do outro lado, nunca vi tanto desespero, sobretudo de quem acusa a campanha de Bolsonaro de uma consagração do ódio. Muito pelo contrário, é exatamente dos que veem o poder ruir que o ódio exala pelas têmporas. Em Porto Alegre, nesta semana, militantes petistas chegaram ao cúmulo de simular ensaios de tortura em plena rua para “demonstrar como será o governo Bolsonaro”.
Na televisão, a campanha do Haddad chegou a apelar até para crianças pedindo socorro para livrá-las do “massacre” que será a política do Capitão. No Facebook, um antigo colega do jornalismo já chorava por antecipação a tortura que sofrerá nos próximos quatro anos. Chegou, inclusive, a descrever as cenas de pau de arara, choque e porretadas que vai receber.
Foi tão dramático que chegou a me causar dor nas juntas. E teve muito mais, teve o cantor que se viu sendo torturado pelo General Mourão quando este era ainda uma criança. E também teve aquele caso da moça LGBT, que, na intenção de forçar a barra dizendo que o governo Bolsonaro vai propagar o ódio às minorias, chegou a simular no próprio corpo, com uma gilete, uma suástica nazista. Essa gente só pode se odiar. E odeiam o próximo também, embora sempre insistam no ditado de que tudo o que estão fazendo é para “salvar a humanidade”. Só que o povo não acredita mais.
Ninguém das pessoas que me cercam e que são pessoas de bem e vão votar em Bolsonaro fazem apologia à tortura, pregam o faroeste a céu aberto, querem banir seus semelhantes e torcem pela volta da ditadura. Isso é mais parte do folclore que se criou em torno dos arroubos do Capitão e menos da realidade. Tudo o que a maioria dos brasileiros quer, na verdade, é um governo decente, correto, honesto, que dê um fim à corrupção, castigue os malfeitores e promova a livre iniciativa sem entraves burocráticos e legislação excessiva, de modo a promover o desenvolvimento econômico, o emprego e a geração de renda. No mais, que cuide dos serviços básicos ao cidadão, com mais eficiência e menos demagogia e distribuição de esmolas.
Bolsonaro, pela falta de clareza nas propostas que dizem respeito às reformas necessárias ao Brasil e à economia, certamente não será o melhor dos governos. Mas aposto minhas fichas que não será nenhum pouco parecido com o derrotismo que vem sendo apregoado pela oposição, pelo mundo artístico e acadêmico, por determinadas entidades e associações e por publicações jornalísticas como a Folha de S. Paulo. Estou para dizer até que Bolsonaro, pela pressão do voto popular e pelo desejo do povo brasileiro, fará um governo que irá nos surpreender positivamente.
Sim, porque, por mais que os adversários custem a admitir, o Capitão tem méritos também. E muitos. A começar pelo fato de que, politicamente, saiu do nada, sem conchavos, sem dinheirama pra campanha, sem tempo de televisão, e com um discurso transparente em favor do combate aos males que assolam a Nação. Enquanto isso, não esqueçam, seu adversário apenas titubeava na porta da cadeia, consultando criminoso, fazendo o papel de marionente e a cada dia que passava ajustava seu plano de governo numa nova tentativa de aplicar um novo estelionato eleitoral (à la Dilma), culminada agora com mais distribuição de gorjetas, de reajuste em bolsas de todo tipo e compra de voto em troca de botijão de gás.
Portanto, meus caros, fiquem tranquilos, que o Brasil não acaba neste domingo nem em 1º de janeiro de 2019. O que se avizinha é apenas uma nova etapa, à qual uma grande massa de brasileiros de bem (e não fascistas, como os que apregoam o ódio fazem questão de chamar) já incorporou como um novo tempo de esperança para o país. Quanto aos demais, como diz o jargão da chapa favorita, não custa “jair se acostumando”.

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