A posse de Bolsonaro e o descompromisso com a classe política apodrecida deste país

A esquerda inconformada que continue esperneando, mas é inegável a expectativa dos brasileiros para com o novo governo. Afinal de contas, há muito tempo não se via um presidente descomprometido da classe política corrupta que tomou conta deste país. Bolsonaro até pode ser um amador na carreira à frente do executivo, mas só o fato de ter feito uma campanha isenta e livre de conchavos com as ratazanas que sempre estiveram no poder é uma mudança e tanto para o Brasil.
Depois da primeira eleição de Lula, quando se esperava uma mudança de fato significativa, o que se viu, além do populismo estabelecido, foi uma sequência de governos comprometidos até o pescoço com o que há de mais corrupto e pernicioso no mundo político. Os ministérios de Lula e Dilma foram uma verdadeira reedição de mais do mesmo, com os partidos de sempre loteando cargos e setores vitais do patrimônio público em benefício pessoal. O país só não definhou por completo porque, em sua dimensão gigantesca, há muita riqueza para queimar, mas não há dúvida de que quase chegamos ao fundo do poço.
Bolsonaro teve coragem de romper com um passado apodrecido. E por isso ganhou a eleição. Constituiu um Ministério que, por mais questionável que seja, é, antes de tudo, pautado pela técnica e não pela política. E, por isso mesmo, terá autonomia para fazer as mudanças que o Brasil precisa. Coragem, o presidente já demonstrou que tem. Capacidade é o que veremos a partir de agora. Bolsonaro sabe que pode contar com o apoio da opinião pública. O discurso derrotista da esquerda raivosa esvai-se a cada dia e, muito logo, ficará claro para a Nação a que veio o novo governo. Resta, obviamente, domar os vícios de um Legislativo ainda interesseiro e de um Judiciário contaminado. Mas, se agir com sabedoria e com a credibilidade que a população lhe delegou, Bolsonaro pode sim se constituir de fato num líder que pode fazer a diferença em benefício de um Brasil novo e melhor para todos.