OPINIÃO: A campanha presidencial e a repercussão da facada no candidato Jair Bolsonaro

LEANDRO RAMIRES

 

Jornalista e Doutor na área da comunicação; professor da Unipampa. 
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OPINIÃO/POR LEANDRO RAMIRES – JORNALISMO – A verdadeira repercussão da facada em Jair Bolsonaro o Brasil vai saber nesta segunda-feira, quando sair a pesquisa Datafolha.
A pesquisa, que também mede o cenário sem Lula, já vai incorporar a comoção popular em torno do atentado ao candidato.
Por mais que a esquerda tente minimizar as consequências do ato, é óbvio que o atentado vitimizou Bolsonaro, além de tê-lo publicizado na mídia. E isso conta ponto, e pode também refletir na diminuição do índice de rejeição ao candidato.
Bolsonaro, todavia, enquanto se recupera do ferimento, errou ao posar para fotos simulando um revólver com as mãos. Tudo bem que essa é sua marca registrada. Mas só aplaude esse tipo de gesto quem já vota no candidato. Não é dessa forma que Bolsonaro vai conquistar os indecisos ou tirar votos dos adversários. O Brasil que se comoveu com o atentado quer a pacificação da campanha e não o contrário.
Por outro lado, estranha o fato de o agressor do candidato já contar com a defesa de quatro advogados. Ora, um desempregado, pelo que se diz mentalmente perturbado, sem dinheiro pra nada, e agora criminoso, contar tão rapidamente com a caridade alheia. Bondade tamanha não existe. E que não venha a OAB querer defender o indefensável. O Brasil quer e merece saber quem está patrocinando os advogados do agressor.
Que tudo se esclareça, pelo bem da democracia.