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Câmara articula CPI para apurar denúncias de pagamentos de aluguéis pela Prefeitura de Concórdia

Concórdia – O vereador Edno Gonçalves depois de denunciar possíveis pagamentos irregulares de alugueis por parte da Prefeitura de Concórdia está analisando a possibilidade de abrir no Legislativo Municipal uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Nas últimas horas o vereador esteve novamente analisando documentos e buscando um encaminhamento junto ao jurídico da Câmara de Vereadores para ter mais subsídio visando buscar a abertura da CPI.
Edno Gonçalves afirma que pretende investigar – através da CPI – e de forma mais detalhada os pagamentos supostamente irregulares feitos pela Administração Municipal. Na semana passada, ele denunciou na tribuna do Legislativo Municipal o pagamento de valores referentes a aluguéis para sócio de empresas doadoras da campanha do atual prefeito Rogério Pacheco.
Nesse caso, a Prefeitura de Concórdia teria dispensado a licitação para alugar imóveis que teriam como donos/sócios, empresários doadores de campanha da última eleição. Edno afirma que está ainda esperando alguns pareceres para depois se manifestar oficialmente. Toda a questão legal ainda está sendo analisada, segundo o vereador.
A partir da abertura da CPI para apurar os pagamentos considerados ilegais pelo vereador os envolvidos poderão ser intimados pelos membros para prestar esclarecimentos no Legislativo Municipal. Além disso, o vereador explica que a intenção é compartilhar todas as informações com o Ministério Público que já foi oficiado sobre a questão e abriu também um inquérito para apuração dos detalhes.
A Prefeitura de Concórdia divulgou uma nota nas últimas horas sobre o caso. A Administração Municipal esclarece que “a equipe técnica do Município, na instrução dos processos licitatórios certificou-se que a empresa contratada não figurava como doadora de campanha eleitoral no âmbito municipal”. 
Garantiu ainda que está trabalhando com total transparência e irá fazer todos os esclarecimentos possíveis ao Ministério Público de Concórdia sobre o caso. A nota reiterou ainda que a denúncia é “meramente eleitoreira” e com “equivocada interpretação da lei buscando promoção pessoal em detrimento do interesse coletivo”.

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