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Como é bom cantar exatamente aquilo que eu mesmo preciso ouvir…

Sou um apaixonado nato pela música. Desde que me recordo, sempre deixei de lado o futebol para cantar. E por muitos anos participei de festivais em diversas cidades até que chegou o momento, na juventude, da minha escolha: ou estudo pra valer, ou tento ser cantor. Escolher um entre os dois foi difícil pra mim, mas optei pela faculdade de jornalismo, atividade essa que leva para dentro da minha casa o sustento da minha família. E honro essa oportunidade que a vida me deu.
Mas nunca deixei de lado a canção. Quem chega lá em casa vai ver que meu violão está na parede. Não abandonado, mas sim como, digamos, um terceiro plano. Isso porque a família e o trabalho aparecem pra mim como prioridades e quando dou por cumprido o meu dever nessas duas primeiras, ai pego o violão e é exatamente neste momento que pratico o que eu considero um momento de introspecção.
De alguns anos pra cá, as músicas de rezo (gênero musical que está sendo implantado em todo o País por meio do movimento Canarinho Branco) estão entre as que eu mais busco. São letras que elevam a minha autoestima, que fazem refletir minhas escolhas, que me dão um tapa na cara quando meu ego está querendo me dominar. Ai eu penso: como é bom cantar aquilo que eu mesmo preciso ouvir…
São letras, expressões simples que me ensinam, de fato, como eu devo viver. Que me induzem à pureza verdadeira do SER, do EU. Que me dão a direção daquilo que eu considero ideal na minha vida. Que me fazem chegar ao ponto de observar tudo aquilo que eu venho fazendo da minha vida e perguntar a mim mesmo se tudo isso está valendo a pena.
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