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Greve de servidores do judiciário paralisa 70% da comarca de Erechim

Erechim – Cerca de 33 servidores aderiram a paralisação do judiciário nesta terça-feira em Erechim. A ação busca a não extinção do cargo de oficial escrevente. Segundo um dos servidores, Eliakin Rech, a luta é pela não extinção das carreiras do judiciário.
“Em um primeiro momento é um dialogo que não aconteceu desde assunção desta presidência. Lutamos para que não acha extinção dos cargos nesse momento de oficial escrevente”, disse. O sindicato inclusive elaborou proposta para o Tribunal de Justiça que prevê transformação dos cargos de oficial escrevente em técnico judiciário, mas não recebeu retorno sobre a análise da medida,
Os serviços que seguem sendo realizados são questões urgentes e que possuem prioridade de tramitação. Mas como a greve não tem data para terminar, os cartórios e varas que tenham uma maior adesão de servidores podem ter serviços postergados.”Para a comunidade, ate o momento não existe grandes impactos. Ela é mais uma força simbólica para o tribunal de justiça entender que precisa abrir esse diálogo”, esclarece o servidor.
A representatividade conta com todas as unidades jurisdicionais, e adesão de pelo menos 70% da comarca. No estado são cerca de 3500 servidores que ocupam este cargo. O protesto ocorre em pelo menos 110 fóruns de todo o Estado. E aqui em Erechim abrange 13 municípios que fazem parte da comarca. Cidades como Marcelino Ramos, Carazinho, Passo Fundo, Marau e Soledade também aderiram a greve.
Confira o que disse o Tribunal de Justiça em nota;
Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei para o reajuste de
5,58% aos servidores, mas não se conseguiu aprová-lo no ano passado. Agora
há pretensão dos funcionários de envio de projeto com índice mais elevado.
Não faz sentido o envio de projeto com índice mais elevado, se não se
conseguiu aprovar o de índice menor. Isso apenas dificultaria a tramitação
do projeto já existente na Assembleia.
PL 93 – O PL 93/2017 possibilitaria a extinção de 495 cargos efetivos vagos
dos Serviços Auxiliares da Justiça de 1º grau e a criação do mesmo número de
cargos de Técnico Judiciário. A reestruturação funcional não acarretaria
aumento de despesas e poderia ser suportada pelas dotações orçamentárias do
Judiciário. As funções de Técnico Judiciário se adaptam às novas
tecnologias, ao processo eletrônico.
Concurso – Há concursos já realizados e ainda válidos, no 1º e no 2º grau,
bem como concursos em processo de realização. O Poder Judiciário renova
constantemente os seus quadros, por meio de concursos que são realizados por
cargo.

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