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Justiça concede liberdade para mulher indiciada pela morte da filha de quatro anos em Guatambu

Guatambu – Na tarde desta terça-feira (22), o juiz substituto Guilherme Pereima concedeu a liberdade provisória à mulher indiciada pela morte da filha de 4 anos. O fato aconteceu na madrugada de segunda-feira (21), no município de Guatambu (SC). 
Conforme o Tribunal de Justiça de Chapecó, a audiência de custódia estava marcada para às 16h desta terça. A decisão foi tomada em conformidade com ofício do delegado de polícia Tiago Escudero, onde relata que, “após exames preliminares, em contato com o perito responsável pelo exame, foi recebida a informação de que, embora a suspeita tenha confessado ter agredido a filha e tais lesões serem observadas no corpo da criança, as agressões, a princípio, não têm relação com o óbito”. 
Diante do argumento, a audiência de custódia foi dispensada e a mulher foi liberada em tempo dos atos fúnebres da filha.
​A polícia e o Poder Judiciário aguardam laudo pericial oficial da morte da criança. O caso segue sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal da comarca de Chapecó, em segredo de Justiça.
Relembre o caso
Na madrugada de segunda-feira (21), por volta das 00h30, deu entrada no Hospital de Caxambu do Sul, uma criança de 4 anos, com sinais de agressão e já morta. A Polícia Militar foi acionada pela equipe médica da unidade.
Aos policiais, a mãe da criança contou que ao ir deitar com a filha, percebeu que a menina estava gelada. Ela teria pedido ajuda à populares para conduzir a menor de Guatambu ao hospital de Caxambu do Sul. 
O delegado Tiago Escudeiro, da Polícia Civil, estava de plantão no dia dos fatos. Segundo ele, a equipe médica mostrou aos policiais onde estavam os hematomas. “Depois nós conversamos com a mãe da criança e ela confessou que havia agredido a filha, dado uma surra, mas ela não soube dizer o motivo”, contou. 
A mulher também disse à polícia que as agressões teriam ocorrido cerca de três horas antes da confirmação da morte. 
Escudeiro afirma que diante dos indícios, da confissão da mãe e da ausência de motivos para o fato, foi feita a prisão em flagrante da mulher. Segundo ele, o Instituto Médico Legal (IML) foi chamado para realizar os exames necessários no corpo da menina.

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