Me arrisco a dizer que ainda vivemos em uma região onde a paz predomina, mas o alerta está ligado

O crime envolvendo o casal de policiais de Chapecó, que foi atacado por criminosos durante um assalto em Natal/RN, trás aqui para perto de nós um pouco da violência que vive o Brasil. Embora tenhamos muitos crimes sendo registrados diariamente em todo o Oeste catarinense, me sinto à vontade em dizer que vivemos em uma região onde a paz ainda predomina.
Não há como comparar a violência exercida em grandes centros com aquilo que vemos cotidianamente por aqui. E, apesar de acreditar que estamos em um território de baixo índice envolvendo crimes de grande potencial, sinto que aos poucos essa realidade, infelizmente, está mudando.
A começar pela morte de policiais, que estão a nos proteger. E por se proteger, há poucos dias um policial, também de Chapecó, foi assassinado. Os valores estão se invertendo. Já há registros, bem aqui ao nosso lado, de pessoas “do bem” que acabam escravas da criminalidade, porque se forem contra esse sistema, são vulneráveis aos ataques de bandidos.
O tráfico e consumo de drogas é o grande responsável pela marginalidade e, diante disso, algo precisa ser feito. O Governo Federal é quem precisa garantir a nossa segurança. Pagamos (e não é pouco) muitos impostos que precisam ser revertidos para as nossas necessidades básicas, como saúde, educação e segurança. Fico na torcida para que essa constatação não se transforme em realidade.