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ALEX PACHECO |
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POR ALEX PACHECO – A disputa pela presidência da Câmara de Vereadores de Concórdia poderá impor derrota ao Governo Municipal, caso os encaminhamentos não sejam tomados de forma cuidadosa. Nos dois primeiros anos de mandato o Legislativo Municipal esteve sendo comandado pelo Partido da República (PR), através do presidente Artêmio Ortigara.
Nesse período, a Administração Municipal conseguiu “navegar” tranquilamente sem nenhum problema mais grave. Agora, depois do mandato de Artêmio Ortigara alguns nomes começaram a aparecer demonstrando interesse em dirigir a Casa de Leis.
O que talvez alguns vereadores não sabiam era dos compromissos assumidos. Jaderson Miguel (PSD), Mauro Freta (PSB), Anderson Guzzatto (PR) e Fabiano Caetano (PSDB) também entraram em cena e pleiteiam as vagas.
Qual será a saída? O mandato é de dois anos, conforme o Regimento Interno da Casa. As negociações ocorrem nos bastidores. Tem vereador da base descontente, tem vereador querendo mais espaço, tem vereador defendendo o mandato de dois anos e contrário a renúncia para dividir o período.
Tem vereador que não quer a interferência externa no processo e tem a oposição tentando desgastar a imagem do governo. O acerto não será fácil.
O final de semana será de articulação na política de Concórdia, principalmente para chegar a um consenso visando na terça-feira, dia 11, eleger sem desgaste e debate público das divergências o novo presidente.
Será difícil convencer e justificar para alguns vereadores que eles terão que ficar fora da disputa. Já a oposição está esperando um simples deslize para eleger um nome que lhe convém e da própria base do Governo Municipal.
Caso os vereadores do governo não se acertarem a eleição poderá ser decidida pelos vereadores da oposição.