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OPINIÃO: O dia em que a mídia elegeu um Presidente da República – VÍDEO

LEANDRO RAMIRES
Jornalista e Doutor na área da comunicação; professor da Unipampa.
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OPINIÃO, escrito por LEANDRO RAMIRES: O candidato Jair Bolsonaro, com certeza, é infantil, simplista e mesmo inconsequente em muitas de suas propostas. Mas está prestes a ganhar a ganhar a eleição por uma simples razão: a idiotia da mídia.

Quase toda vez que jornalistas ou entrevistadores indagam o candidato, portam-se como idiotas. Ao invés de focarem nas propostas e deixar que o candidato se contradiga por si só, ficam insistindo em temáticas secundárias e de um sectarismo que, de tão batido, só causa ojeriza na população.
Ninguém aguenta mais esse exagero em torno da dita homofobia e discriminação de gênero, como se fossem esses os principais problemas do Brasil. De um Brasil que não tem mais emprego, que não tem mais poder de compra, que não se alimenta direito, que morre na fila do SUS e no portão de casa e que não mais aguenta pagar impostos.
E daí vem uma jornalista polemizar sobre a diferença salarial entre homens e mulheres, ignorando, senão mentindo, que jamais aceitaria trabalhar num ambiente de diferença salarial para mesmas funções.
Ora, meus amigos. Todo mundo sabe, e inclusive a dona Renata Vasconcelos, que a mídia não está nem aí pra essa balela, que na mídia todo mundo ganha salário diferente e exatamente para as mesmas funções, pela simples razão de que uns são mais talentosos, mais produtivos ou simplesmente mais famosos, rendendo mais para a empresa que outros. Exatamente o que o tal candidato defende, ou seja, que o dito mercado se regule por si só. A Globo, no caso, não quer nem saber se o sujeito é homem, mulher ou homossexual. Se der Ibope e entrar grana no caixa, tá valendo. Ponto final.
E daí vem um monte de gente fazer mimimi em cima da “liçãozinha” da Renata. Que lição, meus amigos? A coitada posou de idiota, mentiu e teve que ouvir uma dúzia de indiretas, e o coitado ao seu lado, mesmo com toda a experiência que possui, foi a nocaute, com uma direta no cangote. Tudo por insistirem em questões surradas, que, na ânsia de desmontarem um candidato, acabam só por fortalecê-lo, pela simples razão de que o tal sujeito já está mais do que calejado e preparado para enfrentá-las.
Bolsonaro pode parecer um idiota, mas não é burro. Burra é a mídia que não aprende. E leva uma surra a cada espetáculo. E o povo, que quer ver o circo pegar fogo, aplaude. E VOTA!
A entrevista completa abaixo

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