Polícia investiga possível prática ilícita da "Mandala da Prosperidade" no Vale da Produção

Lindóia do Sul – A Polícia Civil dos municípios do Vale da Produção (Lindóia do Sul, Ipumirim e Arabutã) está investigando a utilização de esquema fraudulento contra a economia popular. A “Mandala da Prosperidade”, que vem sendo praticada em várias regiões do País, promete ganhos de até R$ 40 mil segundo as informações.
Em Lindóia do Sul, o jornalismo da Atual FM recebeu informações de que alguns organizadores do esquema cobram R$ 5 mil com promessa de retorno sete vezes maior do que o valor investido. Para a Justiça, esse tipo de situação constitui a prática de pirâmide financeira, onde os primeiros adeptos ganham dinheiro, mas os últimos ficam no prejuízo.
Ou seja, o esquema da “mandala da prosperidade” guarda muitas semelhanças com o das pirâmides financeiras, que são proibidas no Brasil. Elas prometem altos ganhos financeiros, mas acabam beneficiando apenas alguns indivíduos no topo da pirâmide, os que começaram o esquema – e lesam a maioria que está na base.
Como funciona:
A “Mandala da Prosperidade” faz com que o envolvido mude de nível de acordo com a entrada de novos participantes. O participante inicia com uma “doação” e após isso ele precisa convidar novas pessoas. O processo é dividido em áreas dentro da Mandala, fogo, ar, terra e água. Sendo o fogo o primeiro estágio e a água o último, quando a participante é beneficiada.
O objetivo é fazer a Mandala girar, fazendo com que cada um dos participantes chegue à área da água. Após atingir determinados estágios, a Mandala se divide e os convidados devem trazer novos adeptos para mudarem de posição.
A Polícia Civil enfatiza para que as pessoas que receberem esse tipo de convite para a corrente não devem aceitar, pois ao se tornar um administrador, estará praticando o crime de estelionato e qualquer pessoa que for flagrada praticando o ato ou convidando adeptos ira responder criminalmente.