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Preso em regime semiaberto, João Rodrigues diz ao Conselho de Ética estar confiante na absolvição (vídeo)

Brasília – O deputado João Rodrigues (PSD-SC), preso após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou inocente nesta quarta-feira (20) no processo a que responde no Conselho de Ética da Câmara e que pode levar a cassação do seu mandato.
Preso em fevereiro, o deputado foi condenado a cumprir cinco anos e três meses de reclusão em regime semiaberto pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4) por fraude e dispensa de licitação quando era prefeito de Pinhalzinho (SC).
No último dia 7, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, autorizou o deputado a exercer as atividades parlamentares durante o dia. Ele retornou ao Congresso no último dia 11.
“Eu não tinha regime nenhum para cumprir porque não foi cometido nenhum ato infracional naquela prefeitura.”, disse Rodrigues ao Conselho de Ética.
Durante a sessão, o deputado disse que não estava pedindo “socorro” aos colegas para manter o mandato parlamentar. “Eu só quero lavar a minha honra. Não quero benevolência e não quero ter privilégios. Quero justiça”, disse.
Ao discursar durante a sessão, o deputado Sergio Moraes (PTB-RS) falou em defesa do colega, e afirmou que considera necessária uma ação dos deputados para que o STF não determine a prisão de parlamentares sem o aval do Congresso.
“Ou nós tomamos uma decisão firme nessa Casa ou nós vamos todos para um presídio amanhã”, disse Moraes.
Semiaberto
Na segunda (18), a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal divulgou as condições para que João Rodrigues permaneça no regime semiaberto.
Entre as regras estabelecidas pelo documento, está a restrição para o local de almoço. João Rodrigues poderá se distanciar apenas 100 metros da Câmara dos Deputados.
Na prática, isso significa que ele não sairá para almoçar nem nos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores – os mais próximos do Congresso Nacional.
O despacho também proíbe o deputado de frequentar áreas de lazer no hotel onde fixou residência em Brasília: piscina, churrasqueira, sauna e academia foram vetadas. (G1) 

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