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Quadrilha que assaltava residências no Alto Uruguai Gaúcho presa pela Polícia Civil

Erechim – A Polícia Civil desencadeou na manhã desta terça-feira, 19, a segunda fase da Operação Cravo com o objetivo de desarticular uma associação criminosa armada especializada na prática de roubos a residências que agia em diversos municípios da região do Alto Uruguai.
A investigação realizada pela Draco durou aproximadamente um ano e identificou a participação do grupo criminoso em roubos a residências cometidos no interior do município de Erechim, Quatro Irmãos, Campinas do Sul, Paulo Bento, Ponte Preta, Três Arroios e Getúlio Vargas
De acordo com o Delegado da DRACO, Gustavo Ceccon, a Polícia Civil buscou coletar elementos que vinculassem os presos aos roubos que vinham sendo praticados no interior dos diversos municípios da região. “Nesta segunda fase da operação Cravo buscamos a prisão de quase todos os elementos desta organização criminosa armada que agia no interior das cidades em razão da vulnerabilidade por serem casas mais isoladas, sem vizinhos próximos”. Ceccon disse que a investigação foi bastante complexa. “Eles agiam sempre armados usando toucas ninjas, luvas, tudo para não ser reconhecidos”.
Desde fevereiro de 2018 a Polícia Civil trabalha para identificar e responsabilizar os membros desta quadrilha. “Depois da primeira fase da operação notamos que eles ficaram algum tempo sem praticar delitos, mas nos últimos meses voltaram a cometer crimes”.

Segundo a Polícia Civil na primeira fase da operação foram recuperadas uma grande quantidade de bens subtraídos pela quadrilha e que foram posteriormente devolvidos aos proprietários. O delegado Gustavo Ceccon esclareceu que a maioria dos presos na manhã desta terça-feira, residiam no bairro Presidente Vargas e pertenciam à mesma família. “Eles tinham uma característica bem marcante que eles roubavam gêneros alimentícios e esses alimentos eram vendidos em um minimercado que um deles tem ali no bairro fazendo com que a mercadoria subtraída fosse vendida”.
Em alguns casos além de ameaças a quadrilha usava de violência física. “Nesses últimos roubos verificamos que eles mudaram a estratégia, eles passaram a levar algum refém para garantir o sucesso da fuga” disse o delegado.
Ao todo foi comprovado a participação da quadrilha presa em 12 ataques a propriedades, todas elas na área rural.
Participaram da operação 35 policiais civis em 11 viaturas para o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão deferidos pelo Poder Judiciário. (Informações Atmosfera Online)

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