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ALEX PACHECO |
Alex é jornalista na Atual FM desde 2012. Escreve principalmente sobre política e assuntos da região oeste de Santa Catarina.
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O governador Raimundo Colombo (PSD) está alinhado com o vice Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e pretende deixar realmente o comando do Governo do Estado nas mãos dele. Depois do retorno de viagem internacional, Colombo anunciou férias e pretende voltar apenas para oficializar a sua saída definitiva do comando do Estado.
Nesse momento, Eduardo Pinho Moreira é o governador e deve continuar comandando o Estado até o final do mandato. Medidas foram tomadas e Pinho Moreira com a “caneta” na mão não brinca em serviço. O ponto mais “forte” a partir do momento em que assumiu foi a extinção de algumas regionais, incluindo Seara.
A descentralização é a principal bandeira do PMDB a partir do processo implantado por Luiz Henrique da Silveira, mas em um momento de crise é fundamental “diminuir” o tamanho da máquina pública e tentar buscar um alívio para o caixa. As SDRs são muito contestadas pela população e opositores. É claro, com razão.
A descentralização é um processo interessante, mas nesse contexto é preciso rever a forma como está sendo feita. As regionais precisam ter mais autonomia e talvez até um orçamento para poder fazer investimentos necessários que nem precisem passar pelo crivo de cada secretaria central em Florianópolis.
A proposta de Colombo de transformar as SDRs em agências “motivadoras” não foi a melhor alternativa. Entendo que a descentralização é o futuro, porém com estrutura enxuta, orçamento adequado e autonomia. Caso nada seja feito, as ADRs estarão fadadas a continuarem desacreditadas pela população.
Nesse momento, Eduardo Pinho Moreira é o governador e deve continuar comandando o Estado até o final do mandato. Medidas foram tomadas e Pinho Moreira com a “caneta” na mão não brinca em serviço. O ponto mais “forte” a partir do momento em que assumiu foi a extinção de algumas regionais, incluindo Seara.
A descentralização é a principal bandeira do PMDB a partir do processo implantado por Luiz Henrique da Silveira, mas em um momento de crise é fundamental “diminuir” o tamanho da máquina pública e tentar buscar um alívio para o caixa. As SDRs são muito contestadas pela população e opositores. É claro, com razão.
A descentralização é um processo interessante, mas nesse contexto é preciso rever a forma como está sendo feita. As regionais precisam ter mais autonomia e talvez até um orçamento para poder fazer investimentos necessários que nem precisem passar pelo crivo de cada secretaria central em Florianópolis.
A proposta de Colombo de transformar as SDRs em agências “motivadoras” não foi a melhor alternativa. Entendo que a descentralização é o futuro, porém com estrutura enxuta, orçamento adequado e autonomia. Caso nada seja feito, as ADRs estarão fadadas a continuarem desacreditadas pela população.