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Travesti é condenado após assaltar taxista no bairro Vista Alegre; acusado foi imobilizado pelo próprio taxista após luta corporal

Concórdia – A Justiça da Comarca de Concórdia condenou nessa semana o travesti João Carlos Meireles, conhecido como Stefani, ao cumprimento de quatro anos de prisão por assalto a um taxista em dezembro de 2017. No mesmo processo também foi condenada Vanessa do Prado Gonçalves de Cândido, denunciada por auxiliar o travesti na ação.

Travesti foi preso depois de lutar com o taxista no bairro Santa Cruz. Vítima conseguiu imobilizar o autor mesmo ferido.

De acordo com os autos do processo, os dois irão cumprir pena no regime inicialmente aberto. Para fixação da pena o judiciário considerou como atenuante a confissão dos dois e o fato de Vanessa ser menor de 21 anos na data dos fatos. Na últimas horas João Carlos Meireles, que aguardava julgamento na cadeia foi liberado do Presídio Regional de Concórdia.

O caso ganhou grande repercussão na imprensa local. O travesti solicitou uma corrida no terminal rodoviário de Concórdia. O taxista Paulo Gazzoni, seguiu até um hotel onde uma mulher também adentrou do táxi.

Ao chegar próximo da praça do bairro Vista Alegre, Gazzoni parou o táxi e disse aos dois ocupantes que a corrida custou R$ 15. Foi quando o homem que estava na parte de trás do banco tirou da bolsa uma garrafa quebrada e o rendeu pedindo R$ 300.

Com o bico da garrafa quebrado, o homem rendeu o motorista usando o instrumento de vidro como arma e colando próximo do pescoço, na região da nuca. Foi quando o homem foi repassar a garrafa para a jovem que estava no banco da frente que Gazzoni saiu do carro e reagiu ao assalto.

Os dois acabaram “pulando” no taxista que precisou reagir.

O travesti tentou fugir do local, mas no acesso a Vila União, ele foi rendido com ajuda de um morador do bairro Vista Alegre que presenciou a cena e auxiliou o taxista. Depois disso, houve luta corporal quando o homem foi rendido e entregue aos policiais militares que foram acionados para atender a ocorrência de assalto.

No entender do Promotor de Justiça Fabrício Pinto Weiblen, responsável pelo caso, “embora a condenação seja importante, houve alterações da lei que significaram a diminuição da pena de assaltantes com arma branca, como é o caso deste processo”.

O Ministério Público ainda avalia a possibilidade de recurso para aumento da pena, diante das circunstâncias, bem como para fixação de regime mais gravoso.

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