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Vereadora quer detalhes da obra de recuperação da Rua Victor Sopelsa; não se descarta possibilidade de acordo

Concórdia – Poucos dias depois do ato que marcou os dois anos do deslizamento de terra que desabrigou 18 famílias que moravam nas ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa, em Concórdia, a vereadora Marilane Fiametti Stuani teve aprovado na Câmara um requerimento onde solicita ao Executivo cópias de documentos ligados ao local.
Um deles é do projeto para autorização de aplicação de recursos às obras de reconstrução das ruas. A vereadora salientou em tribuna, durante sessão nesta segunda-feira (3), que nunca foi contrária à obra, mas pede que primeiro seja solucionado o problema das famílias. Vale lembrar que Marilane é uma das atingidas pela tragédia.

“Estou aqui representando as 18 famílias que ficaram sem casas. O que a gente tinha ficou tudo lá. Tínhamos uma informação que seria feito um edital para contratar uma empresa que faria avaliação dos terrenos e casas antes que se tomasse qualquer atitude”, diz, completando: “Isso não ocorreu e nenhuma avaliação foi feita. O Executivo nos chamou, apresentou o projeto de contenção das ruas, que é muito bonito, legal. Mas, infelizmente, ninguém falou em indenizar, ressarcir e os moradores saíram dali indignadíssimos”.

Na tribuna, Marilane também comentou sobre a assinatura da ordem de serviço à empresa que deve realizar as obras de reconstrução do local. “Em momento algum, sou contra a obra. Tanto que lutei muito pelos R$ 9,4 milhões para fazer a contenção. Infelizmente se perdeu R$ 3 milhões. Espero que não tenha aditivos nesta obra. Mas, não houve uma luz aos moradores”.
CONCILIAÇÃO PODERÁ SER MARCADA
O líder do governo na Câmara, Fabiano Caitano (PSDB) disse que a preocupação dos moradores é justa.

“Existem duas situações ocorrendo. Uma é a revitalização do espaço e a outra é um processo judicial que está andando desde 2017. A vontade de fazer um acerto existe desde aquela época, tem uma petição nos autos”, frisa. “Esse processo não é somente o município de Concórdia que é parte. Existe o dono do terreno, a pessoa que fez aquele aterro, que também é parte no processo. É impossível fazer um acordo judicial sem que todas as partes tenham essa vontade”.

Caitano explica ainda que há possibilidade de designar uma audiência conciliatória para o caso. “Estamos caminhando para que isso ocorra. O município tem a vontade de conciliar, está buscando inclusive uma área de terra para negociar. Nós sabemos o quanto a morosidade da justiça perturba”.
ZAGONEL PEDE CANCELAMENTO
O vereador Closmar Zagonel (MDB), que já protocolou um ofício pedindo ao Executivo o cancelamento da ordem de serviço para obras de reconstrução das ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi. Conforme Zagonel, “antes de iniciar as obras deveria ser resolvido o problema dos atingidos, que até o momento não receberam nenhuma indenização e nem posicionamentos claros sobre a situação”.
(ASCOM/CÂMARA DE VEREADORES)

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