Zagonel volta a cobrar explicações sobre o investimento milionário da Prefeitura na obra de revitalização do calçadão em Concórdia

Concórdia – O vereador Closmar Zagonel (MDB) voltou a cobrar explicações da Prefeitura de Concórdia sobre o investimento de R$ 4 milhões para realização da revitalização do Calçadão, obra que irá iniciar em frente ao banco Bradesco e seguirá até a Rua Coberta, no entroncamento com a Rua Dr. Maruri.
O vereador aprovou requerimento cobrando da Administração Municipal explicações sobre as mudanças do projeto, inclusive do valor da obra que teria sido orçada em R$ 2,4 milhões, porém depois da revisão teve um custo estimado de aproximadamente R$ 4 milhões. Ele esclareceu que não é contrário a obra, mas defende uma reforma “básica” que tenha menor investimento.
De acordo com Zagonel, muitas pessoas estão solicitando informações. Nesse sentido, houve a iniciativa de buscar mais detalhes do projeto que teria aumentado consideravelmente o custo. O vereador do MDB disse que não é contrário a obra, mas está atento ao custo que foi reajustado. 
Zagonel também disse que diante de outras necessidades, ele considera o valor investido na obra considerável. “É muito dinheiro diante dos problemas que Concórdia tem, principalmente na área da saúde”, disse. O vereador reiterou que é preciso deixar bem explicado o motivo que levou a obra ter o valor dobrado.
O líder do governo, o vereador Fabiano Caetano (PSDB) disse que todos os esclarecimentos podem ser encontrados no Portal Transparência no site da Prefeitura de Concórdia. Disse também que a Administração Municipal “nunca se furtou a prestar esclarecimentos”. 
O vereador reiterou que a obra teve parte do recurso financiado através do Programa Avançar Cidades que prevê que o montante seja somente “canalizado” para atender obras de mobilidade urbana, se referindo ao posicionamento de Zagonel que poderia ser investido em saúde.
O vereador garantiu que todos os pedidos serão esclarecidos. Reiterou que tudo está visível no Portal Transparência, reiterando que os recursos financiados não poderiam ser investidos em outra área senão em obras de mobilidade urbana.