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Candidíase – Como a alimentação pode influenciar na prevenção e no tratamento – Vídeo

A coceira na vagina, conhecida cientificamente como prurido vaginal, geralmente é um sintoma de algum tipo de alergia na região íntima ou de candidíase.
Quando é causada por uma reação alérgica, a região afetada é, na maior parte das vezes, a mais externa. Neste caso, o uso de calcinhas que não sejam de algodão e de calças jeans, diariamente, podem causar irritação e aumentar a coceira. Já quando a coceira é mais interna, normalmente está sendo causada pela presença de algum fungo ou bactéria e a coceira pode vir acompanhada de dor ao urinar, inchaço e corrimento esbranquiçado.
Como alguns destes sintomas são comuns a várias alterações, o melhor é sempre consultar o ginecologista caso a coceira não melhore após 1 semana de cuidados simples como manter a região íntima bem limpa e seca, evitar roupa de materiais sintéticos e fazer uma alimentação com menos alimentos açucarados.
Tratamento para coceira na vagina
Uma boa forma para aliviar a coceira na vagina, no clitóris e nos grandes lábios é lavar a região íntima com chá (banho de assento) de alecrim e sálvia, pois tem propriedades antimicrobianas que eliminam bactérias e evitam o crescimento de fungos, que podem piorar a coceira. No entanto, é sempre importante consultar o ginecologista para iniciar um tratamento mais específico, de acordo com a causa.

Candidíase
O tratamento para candidíase normalmente é feito com o uso de pomadas antifúngicas ou antifúngicos orais receitados pelo ginecologista, além de ser recomendado melhora dos hábitos de higiene.
Alergia a substâncias químicas
Algumas substâncias químicas, como o cloro presente na água do jacuzzi, banheira ou piscina, por exemplo, pode causar coceira na vagina, sendo nesses casos recomendados que a região íntima seja bem lavada com sabão de pH neutro. Depois de secada, é recomendado utilizar calcinha de algodão.
Depois de sair da piscina, também é importante tirar o biquíni para que não seque no corpo e permita o crescimento de fungos ou o contato prolongado com cloro.
Infecções sexualmente transmissíveis
As infecções sexualmente transmissíveis, popularmente conhecidas como IST’s ou DST’s, também podem causar coceira na vagina. Por isso, é importante que caso haja comportamento de risco, ou seja, contato íntimo sem preservativo, sejam feitos exames específicos para que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado, seja com antibióticos ou com antivirais. 
Hábitos de higiene
A falta de higiene adequada também pode resultar em coceira na vagina. Por isso, é recomendado que a região externa seja lavada diariamente com água e sabão neutro, incluindo após a relação sexual. A região deve estar sempre seca, sendo melhor usar calcinha de algodão, e evitar o uso de calças muito apertadas e calcinha com elástico apertado.
Além disso, durante a menstruação é recomendado que o absorvente seja trocado sempre a cada 4 ou 5 horas, mesmo que não esteja aparentemente muito sujo, pois a vagina fica em contato direto e constante com fungos e bactérias presentes na região íntima.
Em qualquer caso, se a coceira durar por mais de 4 dias ou surgirem outros sintomas, como corrimento com mau cheiro ou inchaço da região, é aconselhado ir ao ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Como não ter mais coceira na vagina
Para evitar a coceira na vagina, clitóris e grandes lábios é indicado:
• Usar roupa íntima de algodão, evitando materiais sintéticos que não deixam a pele respirar, facilitando o crescimento de fungos;
• Ter uma boa higiene íntima, lavando somente a região externa, com sabonete neutro, mesmo após o contato íntimo;
• Evitar o uso de calças muito justas, para impedir a elevação da temperatura local;
• Utilizar preservativo em todas as relações, para evitar a contaminação com as DSTs.
Estes cuidados ajudam também a aliviar a irritação local e a diminuir a coceira, quando já existe. É, ainda, recomendado evitar fazer uma alimentação com alimentos muito açucarados.
No vídeo abaixo, você vai entender como a alimentação pode auxiliar no tratamento e na prevenção da candidíase.

 
Fonte: Tua Saúde

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