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Você já ouviu falar em lanugo ou lanugem?

Você já viu algum bebê que nasceu coberto de pelinhos que foram caindo ao longo do tempo? Isso acontece porque, durante a gestação, o bebê é revestido por uma camada fininha de pelos, chamada lanugo ou lanugem.
Pode até parecer estranho, mas é comum que os bebês nasçam cheios deles nos braços, costas, pernas e rosto. Essa condição é super normal em recém-nascidos, por isso, as mamães e papais de primeira viagem podem ficar tranquilos!

Por que o recém-nascido tem lanugo?
A função do lanugo é proteger o corpo do bebê dentro do útero. Normalmente, os pequenos nascem com essa penugem que recobre o corpo e vai sendo perdida conforme a criança se desenvolve. É como se um o bebê trocasse de pele!
O lanugo aparece no final do primeiro trimestre de gravidez, cobrindo a cabeça e o corpinho todo até a metade da gestação. Como a pele do bebê é muito fina e macia nas primeiras fases da gestação, o lanugo atua como capa protetora junto ao vérnix caseoso, um material gorduroso branco e pegajoso. Ele também ajuda a manter a temperatura do corpinho no nascimento.
Essa condição é ainda mais evidente em bebês prematuros, pois como nasceram antes do tempo normal, eles ainda não perderam essa proteção que iria ajudá-los a se desenvolver.

Quando se preocupar?
Há casos muito raros em que o excesso de pelos pode ser consequência de alguma síndrome genética, quando apresentam pelos mais grossos e escuros, ao invés de finos e ralos.
Caso a família perceba algo fora do normal, é importante ter um acompanhamento pediátrico, fundamental para garantir a saúde da criança, além de eliminar dúvidas que os pais não saibam lidar.
Quando desaparece?
Alguns bebês perdem o lanugo antes do parto, durante e outros nascem com ele. Apesar de algumas famílias ficarem ansiosas com a presença desta fina camada de pelos, não há motivo para preocupação. Ele costuma cair naturalmente nos primeiros dias ou semanas após o parto.
A partir de então, novos pelos surgem, mas agora com características próprias da criança e de acordo com a genética, podendo ainda mudar de textura e quantidade durante a infância.

 
Fonte: Blog Grão de Gente

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